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Pacientes diabéticos ou hipertensos tendem a ter insuficiência renal, aponta Abelardo Santos

  • Foto do escritor: Brasil Cotidiano
    Brasil Cotidiano
  • 13 de mar.
  • 2 min de leitura

Quase 60% das pessoas atendidas pelo Programa de Terapia Renal Substitutiva do Hospital Regional (HRAS) têm uma ou ambas as comorbidades

Créditos da foto: Divulgação
Créditos da foto: Divulgação

Aos 24 anos, Odriano França foi diagnosticado com insuficiência renal, condição caracterizada pela incapacidade dos rins de filtrar e eliminar toxinas do sangue. “Saí com minha esposa e, ao chegar em casa, fiz esforço e senti um incômodo nas costas. Pensei que não era nada grave, mas meu rosto e pés incharam. Procurei um médico e, então, fui informado sobre o problema", contou ele, que é natural da Ilha do Marajó.


Hipertenso, Odriano, agora com 29 anos, não sabia dos riscos que a doença crônica poderia representar para a saúde dos rins. "A gente não compreende e, às vezes, negligencia até que algo mais grave aconteça, como no meu caso. Atualmente, divido minha rotina entre minha casa e as sessões de hemodiálise, três vezes por semana, quatro horas de duração", ressalta o autônomo.


Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), as doenças renais crônicas atingem mais de 10 milhões de pessoas no Brasil. Somente em 2024, o Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS) realizou 23.024 procedimentos de hemodiálise, uma média de 1,9 mil por mês. Esse número representa um aumento de 21,51% em comparação ao ano anterior, que registrou 18.947 sessões.


Devido aos altos índices e aos relatos dos pacientes sobre a doença, diversas campanhas são promovidas no Dia Mundial do Rim (13 de março). A iniciativa visa aumentar a conscientização sobre a importância do cuidado dos rins para a qualidade de vida e a prevenção de problemas renais, e informações sobre os tratamentos como forma de promover a saúde da população.



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